Coronavírus / Foto: Unsplash
Desde o início da pandemia, pesquisadores de diversas áreas da ciência buscam maneiras de amenizar o impacto da Covid-19 o mais rápido possível. Dentre essas áreas está a Física, com uma contribuição interessante. O fato é que a radiação e luz ultravioletas podem ser usados para matar pequenos microorganismos.
Segundo a Harvard School of Public Health, de acordo com especialistas, uma tecnologia centenária conhecida como desinfecção germicida ultravioleta do ar, ou GUV, pode ser capaz de eliminar as partículas de coronavírus transportadas pelo ar em espaços internos.
Sistemas GUV são usados desde o século passado em escolas, unidades de saúde pública e outros ambientes para ajudar a impedir a propagação de doenças contagiosas, como o sarampo. E podem ser instalados em ar condicionados ou montados em tetos altos. Pesquisadores acreditam que pode ser muito útil contra o coronavírus.
A tecnologia GUV faz uso de luz UVC, que elimina o vírus por conseguir penetrar em suas células e seu código genético. Ou seja, pode destruir tanto o RNA quanto o DNA do vírus. Esse tipo de radiação, UVC, é a mais potencialmente danosa. Porém, esses raios não nos acometem por serem absorvidos pela camada de ozônio.
Há controvérsias em relação ao seu uso pelo fato de esse tipo de radiação ser prejudicial aos olhos e a pele. Por isso, é essencial que não seja utilizado alta intensidade nos ambientes em que estejam pessoas. E que a luz não seja apontada diretamente para as mesmas, como defende Edward Nardell, professor dos Departamentos de Saúde Ambiental e Imunologia e Doenças Infecciosas de Harvard, que trabalhou por décadas em como usar GUV de forma mais ampla.

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